Tribo da Periferia - Vida de malandro [tekst, tłumaczenie i interpretacja piosenki]

Também concordo, realmente eu não presto
Não sirvo pra mídia e nem pra cantar protesto
Tudo que eles querem vou fazer sempre o inverso
Vida de malandro sou mais um réu-confesso
Não queria dar tiro e nem roubar pra ir curtir
Mas preciso de uns "lança" pras "mina" se divertir
São sementes dessa rua que insiste em existir
Que se arma a cada dia em que o sistema coibir
E olha só quem tá no bosque, fumaça pro céu
E distante do choque, liberdade ao léu
Os "moleque" faz seu corre e o sistema seu papel
Graduar mais um formando na faculdade dos réus
Já que não vai ajudar, deixa nós em paz
Deixa nós em paz, que nós tá na paz
E já que não vai ajudar, deixa nós em paz
Deixa nós em paz, deixa nós em paz
Que nós "vai" ficar na paz

Vida de malandro, polícia no muro
Isso é cotidiano (só acontece aqui)
Vida de malandro, fogo no bagulho
Isso é cotidiano (só acontece aqui)
Vida de malandro, choveu dinheiro sujo
Isso é cotidiano (só acontece aqui)
Vida de malandro, sou parte do conjunto
E formo o frevo dos insanos

Meu frevo é na esquina, eu sou periferia
Não tô aqui pra roubar seu show, é correria
Porque "planalta city" é treta todo dia, de 1 a 7 é crime
Colômbia e companhia
Vida de infrator, aos 25 lá vai ele
Na mente sua coragem, na cintura seus poderes
Na fila do sucesso, sobrou atitude, faltou paciência
Só anda quem não se ilude
Hoje é lupa e céu azul, nego, eu vou
Acho que todas atribulações já passou
Enquanto uns que pensou apanha pra aprender
Quem tem ouro de comprar, tem ouro de vender
Um dia desses vi favela sem plano no "dicomando"
Polícia no muro, atirando, as tia gritando
Agradeço por mais um dia vivo nesse mundo insano
E toda hora escola nessa vida de malandro
Só acontece aqui

Vida de malandro, polícia no muro
Isso é cotidiano (só acontece aqui)
Vida de malandro, fogo no bagulho
Isso é cotidiano (só acontece aqui)
Vida de malandro, choveu dinheiro sujo
Isso é cotidiano (só acontece aqui)
Vida de malandro
Sou parte do conjunto e formo o frevo dos insanos