Arthur Joly - Ouça-me [tekst, tłumaczenie i interpretacja piosenki]

[Verso 1: Tássia Reis]
Ouça o meu grito invadindo os teus ouvidos
Tomando a sua casa e tocando lá no seu radin'
Se o que eu digo lhe fizer algum sentido
É porque o sangue de rainha Ximba ainda corre em mim
Simples assim, os meus irão justificar os fins
E as bandas, bem vindas, que corram comigo, também tão afim
De ter sua voz ouvida e não mais oprimida
Equalizada por todos os cafundós e confins
Eu fui até o Pelourin' pra entender
Que já nasce sabendo, mas preciso comprovar pra crer
Que todas chequem, faz minha pele tremer
A força que me fará transcender
Pra ascender uma fagulha ou um pavio
Que transforme em uma revolução, (?)
É engraçado, mas não é brincadeira
Não toleramos mais o seu "shiu!"

[Refrão: Tássia Reis]
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Vai presta atenção
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Vai presta atenção
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Ouça-me, ouça-me, ouça-me

[Verso 2: Tássia Reis]
Eu tentei falar baixinho, mas ninguém me ouviu
Eu tentei com carinho e o sistema me agrediu
Então eu grito, elevo o meu agudo ao infinito
Pra mim não tem dilema, se tá difícil eu explico
Não tem coragem de reconhecer o próprio erro
Não são capazes, pois querem sair dessa ileso
Eu sou a resposta e a pergunta do seu desespero
O que cês tem de idiotice, meu som tem de peso
Meu rap é crespo! Melanina nesse ramelo
Meu rap é tudo que já não faço questão de ser
Eu vou ser rica pra você perceber
Se não me dão valor, cês vão pagar muito caro pra ver

[Refrão: Tássia Reis]
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Vai presta atenção
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Vai presta atenção
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Ouça-me, ouça-me, ouça-me

Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Vai presta atenção
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Vai presta atenção
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Ouça-me, ouça-me, ouça-me

[Outro: Tássia Reis]
A revolução será crespa
E não na TV
A revolução será crespa
Doa a quem doer
A revolução será crespa
Quem vai pagar pra ver?
Ninguém vai conta, ninguém vai conter