B'ta F - Mente D'ouro [tekst, tłumaczenie i interpretacja piosenki]

[Verse 1: B'ta F]
Ah! Mente D'ouro, eu estou doido nigga
Calcula, mas não esperes a fórmula da bula
Nébula popula o que completa a medula
Estimula, estou com gula, olhos focados na mula
B’ta não rege nem regula fixe, congratula-me
Acredita na vírgula, não no boato que circula
Mente ridícula, a que se fia na fábula
Vazia como a tua? A minha é tudo menos nula
Recapitula, a tua única cabeça ejacula
Não sou oculista, a minha mente, só chula a tala
E a vista que mostra a pista as vezes foca-se na bala
Eu só tento desviá-la, e inteirá-la na real
Nem ouve mal nem fala, fá-la querer sair do sal
Tempero-a e não sai mal, na fight esqueço a saída
Esse ausenta, nem tenta, é especial de corrida
À força é minha, Fé de me focar na Bíblia
Lida mas não lideres, já li quase toda a minha vida
Já ali, é provavelmente o fim a da linha
E não haverá inicio delas é assim que pensa a minha
Fujo da cal, escolha banal, mente sem cabedal
Escolho por causal, B’ta F de Fatal
Como o destino, my nigga
A vida são dois passos, vou escorregando na bebida
Auge de mente, fluo conforme o caudal
Não caibo no sistema, pulgar maior que o dedal
Relógio mental, tic-tac eternal
Diz que cérbero bomba tornar-se-á imortal
Ou bato mal, ou juro que sou o tal
E como um impate por 10, eu sou 10igual
Estou a soro, pouco disto de estar morto
Ironia do mundo de um louco, morro por viver um pouco
Soco o oco e por isso nunca resolvo nentes
O bruxo e eu somos iguais, o bruxo e eu somos diferentes
Ignoro os pentes, dizem que eu e o espelho somos doentes
Pelo menos autênticos, sentes o que é ser consciente?
Detesto ser inteligente… penso mais do que quero
Para ti “mente” nunca vai passar de um verbo
A minha é mais que um mero, situa-me no metafísico
Consumido no pessimismo
Chefiado pelo demónio que me grita do meu abismo
Asno sou eu, por negar fazer isto e aquilo
Se a verdade doi, comprimidos para as dores
Tomo em excesso, não querer tomá-los é o fator
Histórias eventuais, casuais lidavam logo a estouro
Se morrer vendam-me o cérbero a minha mente vale ouro, nigga