[Intro: Ronald Rios]
Coisa genérica dita antes de começar um rap
[Verso 1: Ronald Rios]
Sem pai no RG, sou filho de porra nenhuma
Rimas que batem no crânio igual pedra de crack, amigo
Aproveita, acende e fuma
Wzy, vaza do estúdio, suma
Que eu não quero nem preciso de nenhuma testemunha
Enquanto Ronald Rios, o gordo que é um fardo bastardo
Que odeia esses homem fardado, cata caneta revoltado
E mais uma vez empunha
Dedo do meio, transpira enquanto pira
Fazendo raps retardados igual aquele mano da novela dos anos 90
O Tonho da Lua
Ah não, a volta do rapper zangado
Pau no cu do racista do Dunga
Sonhos molhados com a morte sangrenta do homofóbico Cunha
Alckmin, faz um favor pra mim, e some igual os walkman
Careca tosco, azul, ideias de bosta - igual o filme do Watchmen!
Vamo cobrir o hip hop também, ok? Vem comigo
Ok, hip hop, bling bling, muito swag, biatch
Clipe, modelo de calça leg
Eu viajo muito e nunca sofro jetlag
Nesse jogo da rima cês parece até a live da XBox enchendo o jogo de lag
MCs refazem versos tentando alcançar meu conteúdo lírico
Eu sou foda igual o Yoda, cagando eu tô
Gastam muito papel e caneta, meu rap é foda
Não importa o que cê tente, o seu sempre vai ser punheta
Acham que são a oitava maravilha, mas seus raps são mais bizarros que a cara da Elke
Ou então pagam de bandido, não tendo nenhum inimigo
Ou traduzindo letra do Slim Shady LP
Detesto rappers melosos falando que metem muito e como eles são gostosos
Ah ah ah! Ô gata, vou rimar que quero você no fim de semana
Meia dúzia de lixo que esguicho
Pela minha boca para falar que sou bom de cama
Rimas que até parecem anúncio de garota de programa
Ok, vou só falar umas coisas finais aqui que ninguém vai fazer isso direito no meu velório. Ok? Deixa comigo
Eu tô só dando tempo do beat pra ficar do jeito que eu quero
Eu não sou playboy, mas já comi capa
Vem de AK-47 que eu entro no cypher de faca
Não consigo controlar minha coisa por clonazepam, maconha e vinho de marca barata
Mesmo misturando essa porra toda e torcendo "ai meu Deus, tomara que isso não me mata"
Chego no seu fone pelo wifi
4G picota muito, coincidência, o desejo que eu tinha pelo meu pai
E eu não sou um bom exemplo pro seu filho
Enquanto cê pira de poder pondo ele de castigo no milho
Por mim ele encaixava a boca num cano e apertava o gatilho
Porque pais conservadores são um martírio
Mensagem pra Band, eu só tenho mais uma: quer me esfaquear as costas?
Aproveita e beija minha bunda
Eu trago flow, ideia e senso de humor
Eu faço gol, passo a bola e armo o esquema tático
50% dramático, 50% antipático
E tudo que aconteceu desde 88 me deixou 50% apático
Péra, 50 + 50 + 50, peraí...
Ainda bem que faço rimas e não sou matemático
Não quero matar rapper nenhum
Só vê-los agonizando
Estilo Coringa, eu sou sádico
Versão nacional, Hebert Richards, você já conhece
Eu sou Illmático
[Verso 2: Dimenor]
Olho da cor do chapolin, dá pra ver que eu chapo sim
Ela me chama de safado porque fico assim
Depois que queimo um green peço nude, não espere que eu mude, mina, não se ilude pode ser ruim
Salve Tati Zaqui, comprei a revista
Analisei seu corpo tipo um legista
Não há quem resista, vai ser vista várias vezes seguidas, em seguida presto uma homenagem
Chamo outras pro ménage
Assim que a minha carreira deslanchar
Quero ver cê desmanchar nosso bonde
Quer bater de front, nóis vamo te espancar
Uma e pouco da matina aqui na América Latina
Te fascina a vida que levamos
Meu CD e o dos meus manos
Vão ser platina
No flow gelado Menor não anda, ele patina
[Verso 3: Benny Di]
Essa porra parece um filme
Fim de Sodoma e Gomorra
Meu flow, daqui pra porra do mundo
Boy 'cu', quer ser vagabundo, diz ser vagabundo
Malandro é malandro, você é 'mané', ta ligado que é
Dominando o mundo, teu bonde da ré
Zika morre pra lá, sai mete o pé
Ciente mais não me importo
Tanto faz, mantenho o foco
Satisfaz minha perca de peso
Mais rima de peso, matando lobos
Loucos, tolos, dormem no ponto
O mundo girando, o universo conspira, não pros tontos, sonhos expiram, daqui pro inferno, os demônios me ouviram (rá)
Hoje sou tudo que quero, é claro
Não botaram fé, falharam
Lide com isso otário
Anita [vadia], lamba meu saco
Sou foda no Mic, se pego estraçalho
Fale de mim, melhor falar baixo
Se eu ouvir cê ta acabado
Tipo Amiri meu sono mataram
Não aguenta sozinho barbie
Mando mais um hit, que te calou
Enquanto trago a "mary"
Mais um drink e essa bitch chapou
Puta quer money dá money pra puta
Puto quer fama, da lama pro mundo
O ego inflama no vagabundo
E esses puto nao muda de assunto
[Interlúdio: Wzy]
Pra quem não sabe eu sou o Wzy
[Verso 4: Wzy]
Chegando no flow supersônico
Tão foda que causa até vômito
Depois que aperta o rec, os pé de breque acabam ficando atônito
Quando eu rimo o seu nome, some do título, fica ridículo, meu flow é veículo e através do fone tô
Depois desse sub o verso fica submerso igual um hidropônico
Tipo os mano da Cone tô
Mastigo cada track dos trap até os boombap e truta
Nem com fome tô
Mas mano se pedir gravo até um clipe de
Uma diss que vai fazer você querer se despedir
Então fica triste de saber que você nunca vai poder me impedir
No corre você não é um bípede
É burro é um quadrúpede porque eu entupi de
Rimas tão complexas, truta, me desculpe de
Te deixar confuso, nesse flow que eu abuso
Pra mim vocês são engraçados tipo a Turma do Didi
[Verso 5: Anderson Akan]
Ligou, cheguei no Chyper, rima tiro de sniper
Tracei Michelle Pfeiffer, chorou igual Tiago Leifert (hã)
Tropei uma cerva, puxo nessa erva, fujo da reserva
Se o Rap é Compromisso então vou preservar
E se o rap é um jogo, taco fogo nesse game
Sumo com essa merda no truque do Mister M
Se pá ganhei um Grammy, chapei feito a Amy
Chapado de haxixe na brisa do M e M (HÃ)
Eu faço esse rap pra fuder com as buceta
Falador passa mal, atacas as úlcera
Se arranca uma gota do meu sangue, sangue azul será
Sou mais maluco e beleza do que um dia o Raul será
Então au revoir! Acendo o blunt pra
No semblante ter sorriso que some na névoa
Então vou relatar, na .38 roletar
Rima tarja preta pra quem pensa em se matar
É o Ra-ta-ta, armamento tipo Wzy porque nós que tá
Pancada na beat que faz Protools sangrar
[Outro: Anderson Akan]
Hã, pow!
