Us Kara Lá - Entrando em Cena [tekst, tłumaczenie i interpretacja piosenki]

[parte 1] Erdney
D.N. tá na área vai fica esperto
Amplifica o som porque o papo é reto
Tô aqui é pra representar a favela
Se não aguenta a pressão então vai assistir novela
O garoto do morro está entrando em cena
Da Kizumba pro mundo quebrando todo sistema
Sem censura, sem massage, erguendo o gueto
É nóis que tá, um brinde pros guerreiros
Minha batida é forte, o ritmo é o Rap
Pode falar mal, mas seu ataque não me fere
Só fortalece mais minha vontade de provar
Pra qualquer um o quanto eu ainda posso ganhar
Não estou falando apenas de dinheiro
Estou falando de amor, de moral, e principalmente respeito
Vou chegar junto com os manos pra revolucionar
E destruir todos aqueles que querem nos detonar

{refrão}
Tá pronto?! Aqui vou eu! Acha que estou brincando?
Você se importa se eu continuar rimando?
Estou fazendo minha parada não posso esperar
Vivendo no limite, antes do tempo acabar

[parte 2] Breno
Abracadabra bem que podia ser mágica
Leia as paginas sua morte pode ser trágica
O moletom é a camuflagem, Jesus é minha sorte
Que me livra do beijo frio da morte
A casa caiu e eu corro em meio aos escombros
Tento me equilibrar com o mundo nos ombros
Nos corações sobraram só alguns cômodos
Alguns pregos destacados causam incomodo
Entrando em cena agora está o neguinho
Com minhas mãos eu construí meu próprio caminho
A trilha sonora é sua?! Então a trilhe sozinho
A grande garagem dos sonhos era só um cantinho
Foda-se os laços que tem, não importa o que eu falo
Quer mandar alguém se ferrar mano?! Então seja rápido
Um homem cria seu caminho não quer ser questionado
Só ser visto, reconhecido, ser aceito, respeitado

{refrão} Breno & Erdney

[parte 3] Erdney
Abracadabra tá parecendo até mágica
No céu não sei se são estrelas ou rastro de rajadas
Vou destruindo no flow, enquanto a blazer sobe
Eles vem e vão querendo levar alguns dos meus irmãos
Não estou na mira porque disfarço meu B.O
Nem me estresso, me camuflo na escuridão e só ...
Nada pode me atingir
Você não me vê mais consegue me ouvir
O vento leva meu som entre os becos e o asfalto
Do som que sai do barraco ou de cima de um palco
Representar é necessário, mais sem pilantragem
Os verdadeiros sobrevivem, os falsos só tão de passagem
Do jeito que eu vou, posso ter uma overdose
De tanto rap que o meu cérebro absorve
Os fracos podem tentar mas vou deixar um alerta
Quem não suporta o ritmo acaba pedindo trégua

{refrão}